Incêndio destrói sede de instituição para reabilitação de pessoas com deficiência em Mogi Mirim
Fogo atingiu prédio da Associação da Pessoa com Deficiência na noite desta quarta-feira (3). Ninguém ficou ferido. Cerca de 150 pessoas eram atendidas por dia no local.
Um incêndio causou destruição na sede da Associação da Pessoa com Deficiência de Mogi Mirim (SP) na noite desta quarta-feira (3). A instituição atendia cerca de 150 pacientes por dia para reabilitação. Ninguém ficou ferido.
O fogo começou nos fundos do prédio e as chamas se alastraram para um brechó, que funcionava ao lado e era administrado pela associação. O combate às chamas pelo Corpo de Bombeiros foi difícil. O telhado desabou sobre todos os equipamentos que existiam na associação.
"Tem muito material inflamável, muita madeira, tinha muita roupa. Foi uma perda total", afirma Luiz di Martini, comandante do Corpo de Bombeiros.
Recentemente, a instituição recebeu uma doação no valor de R$ 70 mil em equipamentos. Tudo foi perdido, segundo as primeiras avaliações. Ainda não se sabe o que provocou o incêndio. Uma perícia técnica será feita no local nesta quinta-feira (4) para avaliar a situação do imóvel.
"A gente atende a muitos casos de AVC, pacientes contínuos. Eles começam e não tem fim. O pessoal que vai chegar para ser atendido vai ver isso e não vai ter atendimento pra eles. A gente não sabe o que vai fazer", afirma Marcos Antônio Picolo, presidente da associação.
Telhado da Associação para Pessoas com Deficiência de Mogi Mirim cedeu sobre os equipamentos e móveis durante o incêndio. — Foto: Reprodução/EPTV
Residências isoladas
Moradores do entorno ficaram assustados e alguns tiveram que sair de casa por causa da fumaça. Duas residências chegaram a ser isoladas, mas já foram liberadas.
O aposentado Eduardo Celso Penha conta que só percebeu o fogo depois que houve falta de energia na casa dele.
"Minha esposa falou: 'Tá cheirando a queimado'. Eu vim com ela até a cozinha. Quando ela abriu a porta, já vi a labareda. De repente, entraram os rapazes em casa e me tiraram de lá", diz o morador.
A Instituição funciona há mais de 30 anos e há cerca de dez era sediada na Rua Dr. Ulhôa Cintra, no Centro. O imóvel era alugado e contava com 15 funcionários. Parte da verba para garantir o atendimento aos pacientes vem da prefeitura. Ainda não se sabe qual será o novo endereço da associação.